Cinema antigo Horto Ipatinga

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

amanhã será apresentado o Filme. E o vento Levou



...E o Vento levou...

Discussão do filme da Coleção Folha Clássicos do Cinema.


Atenção correção da data.

Dia 16/10/2009 as 18:30 horas

A semana começa com a apresentação dos DVD relacionados com o filme “...E o Vento Levou” da Coleção Folha Clássicos do Cinema.

Ainda realizando ajustes na projeção e no equipamento de sonorização iniciamos nossas atividades de cineclubista pretendo discutir todos os aspectos relacionados com o audiovisual.

Um dos DVD que acompanham o material apresentam alguns documentários que são interessantes para entender o processo de elaboração e restauração do filme. O filme que foi lançado em 1939 foi o primeiro filme colorido na técnica do TECHNICOLOR.

A tecnologia da industria do cinema americana é impressionante e o trabalho de reconstituição do filme merece uma consideração especial. Fica um pouco de inveja dos mesmos, pois também temos algumas películas para restaurar, mas muito pouco recurso para investir nessa recuperação.

Os comentários em Inglês da equipe de restauração permitem identificar todo o processo tecnológico de filmagem e aquisição das imagens que no processo eram feitas em filmadoras que gravavam as imagens em três tipos de película colorida. Depois eram colocadas juntas e fazendo assim aparecer a cor do filme.

Também vimos um documentário sobre a produção e a importância do algodão e mais aspectos sócio-culturais das comunidades ruralistas e escravocratas do sul dos Estados Unidos. O documentário então sugere o porque do nome “...e o Vento Levou”. O mesmo faz uma referência a decadência da região que teria sido perdida e faz um paralelo de associações entre o algodão que cai ao vento e vai sendo levado pelo mesmo. Realmente, é possível entender o porque do nome do filme em inglês “ gone with the wind” e no português a tradução para “... E o vento Levou”.

Esperamos projetar na próxima semana a primeira parte do filme e com algumas surpresas para nossos visitantes.


A história do roteiro do filme para virar filme parece até uma novela.

Primeira cena um analista de roteiros tem acesso ao livro da autora Margaret Mitchell e apresenta a um dos produtores independentes mais famosos de HollyWood na época ( David O . Selznick).

O argumento do livro era um drama amoroso marcado pela Guerra de Secessão (guerra civil americana, ocorrida entre 1861 e 1865). O livro tinha 1.037 páginas

Inicialmente os grande estúdios de HollyWood não se interessaram pela história. Depois acabou sendo vendido os direitos para Selznick por US$ 50.000,00 no ano de 1936.

Entretanto a própria autora disse “Estou convencida de que é impossível transformá-lo em filme”.

Apenas no verão daquele ano é que o livro iria estourar nas gráficas e livrarias dos Estados Unidos. O próprio produtor Selznick só leu o livro após passar suas férias no Havai.

Ele tinha um problema. Como o livro caiu no gosto dos americanos a história precisaria ser contato no cinema. Metade dos Estados Unidos idolatrava o livro.

O produtor precisava de um roteirista e de um diretor para a obra.

O roteirista escolhido foi Sidney Howard.

Até agora temos uma obra literária, um produtor, um roteirista.

Curiosidades:

Faltavam ainda atores para os papeis e o próprio diretor do filme.

Números da produção: 5.500 roupas, US$ 4,25 milhões. US$ 1,55 milhões em publicidade, Rodadas 30 horas de película em 90 estúdios com 2.400 figurantes e mais de 50 personagens com muitos diálogos.


Clark Gable recusou o papel nos primeiros contatos (Tinha medo de protagonizar um personagem tão famoso e conhecido pelos americanos)

Foram entrevistadas cerca de 1.400 atrizes para interpretar o papel de Scarlett. Interpretada no filme por Vivien Leigh

Vários cenários foram queimados no incêndio encenado no filme, dentre eles “O último dos moicanos” e a porta gigante de “king Kong”.

Clark Gablet tinha mau hálito e usava dentadura

A cena da estação ferroviária em atlanta precisava de 2.000 figurantes, só apareceram 800. Solução usar bonecos com fios.

Durante as filmagens mudou o Diretor – sai George Cukor – entra Victor Fleming.

O filme estreiou no Brasil em 1940

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