Cinema antigo Horto Ipatinga

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cinema Horto em Ipatinga

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Andamentos do nosso cineclube

Caros amigos,

Realizando as atividades de divulgação e fomentação do nosso cineclube Joaquim Sadi Ribeiro percebo que o mesmo precisará de mais tempo para organizar um grupo de pessoas interessadas em discutir cinema e difundir a cultura cinematográfica.

Estamos com material de divulgação pronto, equipamentos para fazer exibições, site de Internet no ar, divulgação das reuniões de fomentação do grupo, mas até agora não conseguimos identificar um grupo de coordenação dos trabalhos em nossa região.

Uma coisa que falta fortemente são as pessoas com disponibilidade para construção coletiva em relação a realizar debates no jeito cineclubista de ser, ou seja, com debate, com critica, participação, enfim, através de uma ação coletiva e participativa. Faltam as pessoas para coordenar os trabalhos e falta um pouco de público também.

Na nossa região já temos inúmeras iniciativas que já estão fazendo exatamente o que pretendemos fazer e de forma não organizada ou pelo menos não formalizada como uma ação cineclubista.

Temos relatos de sessões de filmes apresentadas em áreas ao ar livre no bairro Cariru, empresas de comunicação realizando exibições de filmes no Horto, eventos culturais com sessões de exibição de filmes comentadas (Conferência de Teatro do Vale do Aço) em Timóteo com filmes baseados na obra de Shakespeare como Hamlet de Lawrence Olivier, King Lear de Peter Brook, dentro outros eventos de exibição de filmes no meio acadêmico como a Unileste exibindo filmes em curso diversos e realizando eventos como o café cinematográfico (filme 1,99 de Marcelo Marzagão), seminário sobre anistia 30 anos (filmes Batismo de Sangue, Hélvecio Rathon e Um cabra Marcado para morrer).

Além disso, temos exibidores e documentárias já estabelecidos divulgando suas programações e realizando seus eventos em nossa região como a Estação Cinema, exibindo de forma inédita em nossa região o concorrente ao Oscar pelo Brasil, Jean Charles, para a comunidade e o cineasta Sávio Tarso que recentemente lançou o documentário Franco com Quiabo e Coca-Cola e já trabalha em um curta metragem ficcional chamado o Casamento Negro

Também temos o Ederso e os eventos anuais do Cinedocumenta de Ipatinga.


Até entidades específicas entram no circuito como a Biblioteca Central de Idéias/Centro Cultural Usiminas com a exibição de filmes franceses mensal. O último filme foi Angano, Angano sobre histórias orais da Ilha de Madagascar.

Até o final do mês ainda temos o salão do livro de Ipatinga que estará realizando sessões de cinema com discussão do cineasta do filme Serão filme pequenas histórias do diretor Helvécio Rathon.

Semana que vem teremos os eventos do cineclube Curta Circuito em nossa região e precisamos divulgar o evento que terá palestra sobre cineclubismo e apresentação de vídeos.


Eu mesmo estou divulgando uma exposição sobre citações cinematográficas e os direitos humanos (evento da primavera dos museus) onde falamos dos filmes Todas as mulheres do mundo com Leila Diniz e Paulo José e Carandiru do diretor Hector Babenco.

Acho que o momento mais adequado agora é de mapear essas iniciativas e ações que trabalhem com o audiovisual. Acho que o momento agora não é de propor novos eventos ou exibições formalizadas de filmes, mas sim integrar todos esses realizadores para articular ações mais permanentes e menos pontuais. Talvez o trabalho seja vislumbrar uma política ou ação que possa atender a todos os interesses e ações existentes por aqui.

Tudo isso não garante casas cheias, muito interesse ou participação de público e de idealizadores, até porque são tantas as atividades que isso pode representar uma pulverização da massa crítica que poderia trabalhar a discussão dos filmes com um olhar mais critico e contextualizado.

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