Estamos próximo da nossa sessão da semana do cineclube que será na sexta-feira dia 21 de maio. Esperamos uma boa sessão. Estou aguardando a visita de Joaquim Ribeiro – o Juaca que é o exibidor de filmes em Teófilo Otoni e talvez um dos exibidores ativos mais antigos do Estado de Minas Gerais e quem sabe do país. O mesmo estará vindo de BH para participar dessa sessão de abertura.
Também foi convidado o Sr. Tó que tem um acervo muito grande da história regional do cinema do Vale do Aço. O mesmo também será homenageado nessa mostra sobre a memória da sala de cinema. Durante as sessões e eventos faremos referências a sua história.
Estamos em negociação com o Sr. Tó para incorporar ao nosso museu da memória cinematográfica peças e itens do seu acervo, esperamos conseguir fazer esse contato com o mesmo para que pessoas possam ter acesso a sua coleção sobre cinema com materiais, objetos inéditos de grande valor regional e com até valor nacional inestimáveis.
Tivemos acesso a ata de fundação e referências aos primeiros responsáveis pela organização de cineclube em nossa região. Foram preservados documentos, registros e informações sobre a fundação desses cineclubes. Estamos negociando também o acesso a esse material para que os mesmos estejam disponíveis para visitação e conhecimento do público.
Já temos algumas informações sobre o cineclube Kinnocks da década de 70 e do clube 100 - clubes de cinema que existiram por aqui. Esse clube 100 é a referência mais antiga de organização e exibição de filmes na região. É pioneirismo puro por esses interiores do estado de Minas Gerais. Os primeiros relatos já têm história de visitas de cineastas, atrizes e atores trazidos a região por esses cineclubes e que estiveram por aqui. Um pouco da história deles também faz parte da nossa história.
Serão muito importantes as sessões da mostra “memórias da sala de cinema”, pois as mesmas servirão como local de encontro para pessoas interessadas nessas histórias, bem como, para sensibilizar as pessoas para contarem suas histórias ou para levantar registros fotográficos, histórias orais ou documentação que possa ser objeto de avaliação e preservação.
Estaremos fazendo os devidos registros, gravação do áudio e filmagens parcial das sessões.
Na última semana aconteceu em nossa região o Cinedocumenta/2010 e que foi realizado e com uma homenagem ao diretor do cinema novo Glauber Rocha. Foram exibidos dois curtas, especialmente, relacionados com a obra desse diretor. Esses documentários foram feitos pela filha do Glauber Rocha Paloma Rocha e o cineasta José Piccini. Na ocasião pudemos mostrar ao José Piccini um itens do nosso acervo de cartazes que é o cartaz do filme “ A grande feira” de 1961 e do diretor Roberto Pires. Esse filme é especial para filmografia, pois foi uma das primeiras produções do cinema que Glauber Rocha produziu.
Nosso museu tem o cartaz original do filme. Fizemos um contato com o Tempo Glaúber que é uma instituição que atua na preservação da memória do mesmo e estamos negociando a disponibilidade do cartaz para eles. Estamos tentando inclusive conseguir material para fazer um registro da história de Glauber Rocha em nosso próprio museu da cinematografia. Espero conseguir material e criar em nosso museu uma mostra ou referência permanente ao mesmo para nossos visitantes.
Também estou em negociação com o Centro de Referência do Audio Visual em BH – CRAV/BH para que os mesmos façam a recuperação dos filmes – películas do cine teatro Vitória. Temos alguns filmes que estão em estado avançado de decomposição e apenas uma instituição que faça esse tipo de preservação poderá conseguir manter esse material.
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